The First Time That I Ask For Your Support...

Oi meninas...
Estou precisando de vocês...Precisando daqueles comentários encorajadores e animados!

Como eu já contei aqui, meu processo pra me tornar au pair foi longo. Eu precisei amadurecer a ideia, ter a certeza dos meus motivos, vender a ideia pra família...Enfim, demorou demais pra eu chegar aqui.
O processo em si começou em setembro do ano passado. Eu comecei contando meu plano aos meus pais e meus irmãos, buscando o apoio primordial deles. Dificilmente eu faria isso se todos eles fosse contra, admito. Mas o único que foi mais resistente foi meu pai. 
O que quero dizer é que eu simplesmente não joguei minha decisão na cabeça das pessoas. Mas agora...é assim que eu estou me sentindo.
No post anterior eu falei do meu amigo que está passando por um momento difícil e como eu tive a sensação de estar abandonando alguém que precisa de mim.
Bom, agora minha irmã mais nova terminou o namoro de 5 anos. Minha pequena está surpreendentemente bem, acho que ela não sabia a força que tem. Aliás, ela é a mais nova, mas sou eu quem tem vontade de ser como ela. Mas acho que isso intensificou aquela sensação que ver meu amigo me provocou.
Eu sei que não estou fazendo nada de errado. Eu sei que eu não decidi viajar quando eles precisaram, que minha viagem está programada há meses e que as coisas acontecem mesmo. Mas tudo isso é no campo racional...no emocional eu estou arrasada.
Não estou arrependida e eu sei que se eu ficasse esperando tudo ser perfeito ou ficasse contando que enquanto eu viajasse nada acontecesse, eu não viajaria NUNCA. Mas ainda assim é difícil...vocês me entendem?
Desde ontem estou na casa dos meus avós. Viajei 600 km pra contar pra eles que vou viajar, porque eles não sabiam de nada. Não contei antes porque conheço minha avó, ela sofre demais com as coisas. Não deu outra, foi eu falar pra ela fazer bico. Meu avô se mostrou preocupado com a segurança, se não tinha perigo de eu ser escravizada ou traficada. Mas a minha avó ficou emburrada e triste. A gente continuou conversando e ela quieta de bico.
Todo mundo fala que eu sou igual a minha avó quando era nova. Hoje eu consegui ver a semelhança, ela tava com a mesma cara que eu fazia quando era criança e ficava chateada rs

As pessoas tem me deixado mais tranquilas. Sempre que eu pensava no embarque eu sabia que na hora que me batesse o desespero de "WTH eu estou fazendo?", seria minha irmã que diria "Ininha, vai ser muito bom pra você, um ano passa rápido, eu vou te visitar", seria ela que me acalmaria, ainda que ela estivesse pensando "que droga que minha irmã tá indo viajar". É isso que minha Pretinha faz, ela me encoraja mesmo quando não concorda com o que eu estou fazendo, porque ela quer que eu fique bem.
O meu amigo também falou "Para de bobagem Ina, não é porque a gente vai estar longe que não estaremos torcendo um pelo outro. Vai na fé que eu estou bem!".

Mas meu coração ainda está apertadinho...=/

Meninas, vocês que também estão nessa loucura, preciso de apoio. Preciso que vocês repitam o que minha cabeça sabe, mas que meu coração está esquecendo. Porque vocês também estão nessa loucura e vocês fazem eu me sentir menos culpada...

Desde já agradeço! Bjooos

7 comentários:

  1. Menina, seguinte... Você podia ter ido antes dos problemas acontecerem, e quando você for, a vida vai seguir aqui no Brasil. Problemas vão surgir, pros seus amigos, pra sua família, e vão surgir pra você também! E não importa se vocês estão juntos ou separados, um vai apoiar o outro independente de tudo. Tenho certeza que toda sua família e seus amigos estão torcendo por ti, e querem ver tua felicidade. Não é fácil deixar tudo aqui por um ano, mas poucos tem coragem de fazer isso. Tu é forte por já ter chego até aqui, tu vai conseguir, é só ter fé e força. Tudo isso é para teu bem, vai dar tudo certo! Beijos =*

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  2. Eu te entendo perfeitamente, pois senti sensações similares, no entanto, eu vou te falar aquilo que eu falei pra mim mesma quando me encontrei nessa situação: eu não te conheço, não conheço sua história ou o grau de relação que você tem com sua família ou amigos, nem suas pretensões, mas eu sei que oportunidades são muitas vezes únicas, e o tempo também é precioso...
    Em 2008 eu perdi meu avô quando eu estava com os planos de ser au pair pela primeira vez, eu admito ter abandonado essa ideia por 5 anos, obviamente esse não foi o motivo principal pela desistência, mas foi a causa essencial por eu ter ficado tanto tempo com os planos de ir pra fora adormecidos. Não sei se eu era uma pessoa mais desapegada no passado, eu sei que os anos foram passado e o amor e elo que eu tinha com minha família e amigos foram ficando cada vez mais significativos (não que antes não fosse, mas eu me importo mais agora, eu acho), eu pensei muito na minha avó de quase 90 anos de idade que não tem uma saúde lá essas coisas, pensei também em minha mãe, na família em geral e amigos, só que o que mais pesou no momento da decisão foi minha avó e mãe, esses dois seres sagrados e que o coração aperta e sangra só em pensar em perdê-las (estando longe então...), porém, minha amiga de jornada, te digo que a vida é única e precisamos ousar enquanto ainda temos tempo...
    Agora estou quase na idade limite do programa, um belo dia minha ficha caiu e percebi que chegaria aos 30 anos sem ter realizado metade das metas que havia proposto pra mim, que talvez eu morresse sem realizar nenhum sonho ou objetivo real, pois eu estava apenas me adaptando as circunstancias que a vida ia impondo e estava tudo bem, mas e depois? E quando eu chegar aos 40? O que eu terei realizado de fato? Talvez eu esteja feliz com a vida daqui uma década, mas eu realmente estaria vivendo apenas uma adaptação, e não saberia o que poderia ter acontecido se tivesse ousado mais, mesmo que essa ousadia causasse dor e desconforto (principalmente no começo), eu não teria conhecido outros lugares, outras culturas, novas línguas, não como eu gostaria. Eu sei que é possível viajar e estudar novos idiomas de outras maneiras, mas eu sei também que quando eu estiver com carreira sólida e uma família constituída, as coisas mudarão e viver fora do país estará fora de cogitação, e por mais que eu vá nas férias conhecer os lugares não será a mesma coisa, não será a mesma experiência.
    Eu não sei quais são seus objetivos com esse programa, mas o meu é além de claro adquirir fluência em outro idioma, é viver uma nova cultura, conhecer lugares (não com os olhos de turista, entende?), viver em um outro lugar com perspectiva diferente, rotina, pessoas, língua, cultura, tudo, pq é uma das melhores experiências que um ser humano pode ter como pessoa! É muito enriquecedor! Sem mencionar o peso que isso não trará para sua vida profissional...
    Talvez lá no fundo você saiba o que quer e senti o que é o certo e melhor pra você, e é justamente isso que causou seu desconforto: razão entrando em conflito com intuição.
    Eu poderia citar inúmeros motivos para ficar, pois eu também tenho os meus, no entanto os motivos para você ir talvez pesem mais, como pesaram pra mim.
    Não sei se eu te ajudei, mas eu me identifiquei muito com seu post e não poderia deixar de comentar.
    Um beijo no coração e que Deus proteja você e sua família (sempre peço isso pra Deus e nem sou religiosa, mas família é sagrado), pois ele mais que ninguém sabe o que precisamos e pra quando precisamos.
    Um grande beijo.

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    1. PS: Desculpe pelo texto enorme, não foi a intenção. (rs) ;*

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  3. Inaie, sei bem o que você esta sentindo !
    Vivo duplamente este sentimento (te mandei um e-mail sobre)
    Sei que tu és forte e guerreira, que irá superar tudo isso !

    Um beijo grande, fica com Deus e tranquiliza este teu coração e tudo dará certo !

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  4. Oi meninas!
    Não tenho palavras para agradecer o carinho e apoio de vocês, aqui ou por email.
    Vocês me fazem perceber que foi só uma crise, mas que eu estou no caminho certo e fazendo a coisa certa.
    A Mari pelo skype, a Paula com seu big comentário, a Duda e a Amanda com seus emails, me contaram muito da vida de vocês e eu respeito a história de cada uma. Cada uma de nós temos motivos pra temer ir embora, mas não podemos deixar isso nos paralisar, certo?
    Vejo todas vocês nos States!
    Um beijo especial em cada uma e continuem contando comigo!

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  5. Ooooi "tiazona" !!
    Já voltou da casa do vô e da vó? A vó tá mais acostumada com a idéia? Já combinou de ir te visitar?

    Olha, quanto ao seu post flor como vc mesma disse, se for esperar tudo estar lindo maravilhoso e nos conformes pra viajar, vc não vai. Somos seres humanos, problemas e decisões acontecem o tempo todo e andam sempre juntas.
    Um ano realmente passa muito rápido e pensa só na experiência que vc terá e como isso vai refletir na sua vida quando vc voltar. Os seus amigos e familiares estarão todos aqui esperando sua volta e morrendo de saudade, mas felizes por essa conquista, por cá entre nós, tem que ser muito "forte" pra fazer esse programa neh!? Espera, preenche, espera, num dorme, num come, come muito, espera, fica longe, sente saudade, atura criança mimada, chora.. enfim, vc é forte e vai conseguir. Confio em vc :D

    Até pq vc vai estar no treinamento comigo, fica fria hahahahaha!

    Brincadeiras e humildade a parte, vai dar tudo certo flor, acredite, confie e Deus esteja sempre conosco :*

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