The First Post
terça-feira, 30 de abril de 2013
Olá!
Para os que não me conhecem, vou me apresentar: meu nome é
Inaiê e eu tenho 25 anos. Sou advogada e moro no interior de São Paulo. Estou
no processo de me tornar uma au pair desde agosto de 2012 e aqui pretendo
contar um pouco sobre como fiz essa escolha, o longo caminho percorrido e como
será minha experiência.
Pra você que já me conhece, família ou amigos, lendo meus
posts poderão entender um pouco mais a minha escolha e também poderão me
acompanhar de alguma forma quando eu estiver a milhas e milhas de distância.
Atualmente eu estou na fase de "ser encontrada" pelas famílias. Acho que foi só a partir de agora que comecei a sentir alguns "au pair's feelings", então pode isso comecei o blog agora.
O título dos posts serão sempre "First...", porque americano tudo que é primeira experiência vira first something". E como eu acho que vou ter muitos "firsts" nesse ano, resolvi adotar o título...talvez eu mude de idéia! rs
A primeira coisa que contarei é como decidi ser au pair. Eu
SEMPRE quis fazer intercâmbio. No colegial eu tentei, mas meu pai foi
veementemente contra, pois segundo ele seria muito difícil eu passar em um
vestibular de uma universidade pública
tendo passado um ano longe dos estudos brasileiros. Chorei, chorei, desidratei,
me hidratei e chorei um pouco mais.
Na faculdade eu pensei novamente em ir morar fora. Dessa vez
para algum país com alguma universidade que tivesse convênio comigo. Eu fazia
UNESP e o destino mais provável era a Espanha. Mas dessa vez eu estava querendo
ir pelo motivo errado, pra me afastar do ex namorado. Como acabei voltando com
ele (...!!!) eu desisti.
Em todas as vezes eu sempre esbarrava no programa “au pair”.
Depois de me formar essa se tornou a opção mais acessível, tendo em vista que
eu não tenho dinheiro pra ficar de paquitona um ano sem trabalhar, pagando as
coisas em dólar ou em euro.
A primeira vez que conversei com meu pai foi em 2011 e ele
só faltou virar do avesso e ter catapora roxa de desgosto. Como dessa vez eu
também estava fazendo as coisas impulsivamente, pra fugir de alguém (outro rs)
eu acabei desistindo.
Um ano depois, mais calma, depois da turbulência de me formar
e voltar para casa, eu novamente decidi
tentar, mas dessa vez uma decisão mais consciente e madura.
Agora, o porque de uma advogada formada em uma das melhores
universidades públicas do país decidir cuidar de criança a milhas da sua zona
de conforto, eu conto em um próximo post...